Dados divulgados nos últimos dias pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontam o Brasil em 9º lugar entre 132 países no IGI (Índice Global de Inovação). A marca significa que o País subiu cinco posições no ranking, tornando-se o primeiro colocado da América Latina.
O que dizem os números
Brasil subiu cinco posições, passando do 54º em 2022 ao 49º lugar neste ano. Antes disso, o país passou 12 anos fora do grupo das 50 economias mais bem classificadas no IGI. Suíça, Suécia e Estados Unidos ocupam as três primeiras colocações.
Sendo uma das economias que mais subiram no IGI nos últimos anos, o Brasil tem pontuações altas nos indicadores de serviços governamentais online (14ª posição no mundo) e participação eletrônica (11ª). Além disso, destaque para o valor de seus 16 unicórnios (22ª), que representam 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional em 2023.
Posição brasileira ainda é considerada abaixo do potencial do país. A melhor posição do Brasil foi em 2011, quando chegou ao 47 º lugar. O país é hoje a décima maior economia do mundo. O ranking é divulgado anualmente pela WIPO (Organização Mundial da Propriedade Intelectual, na sigla em inglês), com o apoio de parceiros internacionais — no caso do Brasil, a CNI.
“Temos um potencial muito inexplorado para melhorar o nosso ecossistema de inovação. Precisamos de políticas públicas modernas e atualizadas e, para isso, o IGI tem o papel fundamental de auxiliar na compreensão dos pontos fortes e fracos do Brasil”, afirma o presidente da CNI, Robson Andrade.
Brasil x América Latina
Brasil se tornou o país latino-americano mais bem colocado. Em 2022, o Chile, que hoje ocupa a 52ª posição, estava à frente do Brasil. O México (58ª) aparece em seguida, ocupando o terceiro lugar regional.
Fonte: UOL/Economia
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