Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País apresenta recuo da taxa de desemprego no terceiro trimestre de 2023, alcançando o patamar mais baixo desde 2014 para o período. A taxa de desocupação chegou a 7,7% na faixa de julho a setembro, frente a 8,0% nos três meses encerrados em junho.
Esse foi o resultado mais baixo para terceiros trimestres desde 2014 (6,9%) e o menor para qualquer trimestre desde fevereiro de 2015 (7,5%). No mesmo período de 2022, o desemprego estava em 8,7%. O resultado do terceiro trimestre veio numa mesma direção com a mediana das previsões em pesquisa da Reuters, de que a taxa ficaria em 7,7% por cento no período.
Claudia Moreno, economista do C6 Bank, atribuiu a queda do desemprego a dados de atividade econômica mais fortes do que o esperado ao longo da primeira metade do ano. “Daqui para a frente, acreditamos que haverá uma desaceleração da economia, mas essa perda de fôlego não deve fazer a taxa de desemprego subir”, afirmou.
Entre julho e setembro, o número de desempregados caiu 3,8% frente ao trimestre anterior, a 8,316 milhões de pessoas, representando baixa de 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. É importante ressaltar que a população ocupada subiu 0,9% em relação ao segundo trimestre do ano, a 99,838 milhões, patamar recorde na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), iniciada em 2012. Ante o período de julho a setembro de 2022, houve alta de 0,6%.
Segundo a coordenadora do IBGE Adriana Beringuy, a expansão da população ocupada para patamar recorde foi alavancada principalmente pelas atividades de serviços, que tinham sido muito afetadas na pandemia. No terceiro trimestre, o rendimento real habitual foi estimado em 2.982 reais, aumento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 4,2% frente ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Forbes
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