Ressaltando que o Banco Central (BC) não fará nenhum tipo de mudança que influencie as pessoas na capacidade de compra, o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, enfatizou, porém, que será preciso olhar o longo prazo.
“O fato é que o parcelado sem juros cresceu muito e é quase 15% do crédito. O CDC (crédito direto ao consumidor) cresceu muito menos. Quando o consumo sobe, o que acompanha é o parcelado sem juros e não o CDC”, afirmou ele.
“A inadimplência de cartões ficou elevada. Acabamos tendo juros muito alto no rotativo. Tem uma indústria de desconto de fluxo de caixa”, acrescentou. Segundo ele, existem distorções no sistema que precisam ser resolvidas. Ainda conforme Campos Neto, a diminuição no uso do papel-moeda não é causa, e sim consequência da digitalização.
Fonte: Valor Investe
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