Durante o fórum de economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizado recentemente em São Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que do ponto de vista econômico a posição do Brasil é favorável, estando o País em uma situação que permite esperança sobre o futuro da nação. Entre os motivos, cita movimentações na geopolítica e vantagens naturais competitivas, apontando o conflito comercial entre Estados Unidos e China, a guerra na Ucrânia e o grande endividamento dos países em desenvolvimento, o que, de acordo com ele, não é o caso do Brasil, que não tem dívida significativa em dólar.
Ele afirmou que o Brasil está chamando cada vez mais a atenção do mundo por ter superado problemas externos com resiliência desde a crise financeira internacional de 2008. Mas não só por isso. Haddad, ao lembrar que quase metade da matriz energética brasileira vem de fontes limpas, acrescentou que o País tem vantagens competitivas ambientais que podem servir de base a uma nova industrialização.
Essa matriz energética renovável, disse, permite ao País dobrar a geração de energia limpa em até seis anos. “Temos condições para atrair investimentos em produtos verdes, que podem ser produzidos no Brasil”, destacou.
Fonte: Época Negócios
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