A proposta de unificar as datas para o pagamento de contribuições e impostos federais por empresas em uma só guia não deve ocorrer. A ideia era reunir, em uma única guia, PIS/Cofins, IPI, IRPJ/CSLL e as contribuições ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, de acordo com técnicos da equipe econômica do governo federal, a unificação dos tributos atrapalharia as transferências de recursos para Estados e municípios e poderia ser interpretada pelos órgãos de controle como uma pedalada.
Tributos unificados
A demanda chegou ao Ministério da Economia por meio de uma solicitação de um grupo de empresários da indústria, que se reúnem mensalmente com o ministro Paulo Guedes, e era articulada pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade. O pedido dos empresários era para que os tributos federais fossem unificados em uma guia única, a ser paga no último dia útil de cada mês.
No entanto, os técnicos do Tesouro e Orçamento argumentaram que isso não seria possível porque é necessário transferir parte da arrecadação para Estados e municípios dentro do mesmo mês. Em virtude disso, os técnicos estudavam qual o último dia possível para o vencimento que permitiria a repartição dentro do mesmo mês, como determina a legislação. Como não houve consenso, a proposta foi paralisada.
Fonte: Portal Contábeis