Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que o Brasil é o segundo país do mundo que mais tributa empresas. Levando em conta todos os tributos, as companhias brasileiras pagam, na média, uma alíquota de imposto de 34%. Este percentual é 70% maior que a média mundial, e somente 1% menor que Malta, nação que está no topo do ranking com 35% de tributação.
Ranking
– Malta
– Brasil
– Namíbia
– Portugal
– Colômbia
– Argentina
– Austrália
– República do Congo
– Costa Rica
– Gabão
Brasil tributa mais do que países desenvolvidos
Somente 18 países tributam as empresas com alíquota acima de 30%, sendo o Brasil um deles. Aqui, é cobrado dois impostos sobre as companhias: o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), 25%, e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), 9%, totalizando 34%.
Este valor é maior até do que países desenvolvidos, como: Reino Unido (19%), Estados Unidos (25%), Canada (27%) e Japão (30%). Ao levar em consideração todas as 111 nações que disponibilizam dados na OCDE, o valor médio de todos os países está em 20,0%.
Tendência de queda nas tributações de empresas
Ao comparar a tributação sobre as empresas de 2000 até 2021, a maioria dos países diminuiu a alíquota de tributos sobre as companhias. Na média, o valor da alíquota caiu 8,3%, saindo de 28,3%, em 2000, para 20,0%, em 2021. Neste período, 94 países baixaram a tributação, enquanto 13 mantiveram as mesmas taxas, e somente quatro aumentaram (Andorra, Hong Kong, China, Maldivas e Omã). Ainda, segundo o estudo, 12 países tinham regime de não tributar as empresas – países considerados paraíso fiscal.
Os que mais inflacionaram as taxas foram a Andorra, 10%, e Malvidas, 15%. Estes países tiveram grande aumento, pois não tributavam as empresas e passaram a tributar. Na ponta oposta, os que mais diminuíram as taxas foram a Angola e França, com queda de 5% e 3,6%, respectivamente.
Fonte: Jornal Contábil
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